URBANIZAÇÃO E ÁREAS VERDES NA SAÚDE PÚBLICA

UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Resumo

O presente estudo objetiva identificar os impactos negativos da urbanização na saúde pública e os benefícios das áreas verdes em centros urbanos para a saúde. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, na qual, após a busca, filtragem e análise dos artigos, foram selecionados 15 estudos da base de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), para compor a pesquisa. De acordo com os estudos analisados, a urbanização causa impactos negativos significativos na saúde pública, afetando tanto o bem-estar físico quanto o mental da população. Esses impactos podem ser agrupados em diferentes categorias, como deficiências no saneamento básico e no acesso à água potável, poluição ambiental, disseminação de doenças infecciosas e problemas de saúde mental. Por outro lado, a presença de áreas verdes nos ambientes urbanos desempenha um papel fundamental na promoção da saúde física e mental da população. Diversos estudos demonstram que esses espaços naturais podem contribuir para a redução do estresse, melhorar a qualidade do ar e proporcionar um ambiente mais sustentável. No entanto, para que esses benefícios sejam plenamente aproveitados, é essencial que as áreas verdes sejam bem planejadas e acessíveis a toda a população. Em síntese, os estudos analisados demonstram que a urbanização, quando ocorre de maneira acelerada e sem planejamento, acarreta em impactos negativos para a saúde pública. Além disso, evidencia-se uma relação significativa entre a urbanização e as áreas verdes, ressaltando os benefícios destas para a saúde.