FALHAS NA IDENTIFICAÇÃO DE PACIENTES HOSPITALARES

OS RISCOS E O IMPACTO NA SEGURANÇA

Resumo

Introdução: Este estudo investigou os riscos decorrentes da troca, ausência ou uso inadequado das pulseiras de identificação em pacientes hospitalizados, e suas profundas implicações na segurança do paciente. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A pesquisa foi conduzida nas bases de dados SciELO, LILACS e PubMed, em abril de 2025, utilizando os descritores “identificação do paciente”, “pulseira de identificação hospitalar”, “segurança do paciente” e “eventos adversos”. Foram incluídos estudos publicados entre 2020 e 2025, disponíveis na íntegra e nos idiomas português, inglês e espanhol. Resultados: Apesar da elevada adesão aos protocolos de identificação por pulseiras em instituições hospitalares, as não conformidades persistem. Entre elas, destacam-se a ausência de pulseiras, danos ao material, dados ilegíveis, uso de cores inadequadas e posicionamento incorreto. Discussão: A falha no processo de identificação pode acarretar consequências graves, tais como a administração incorreta de medicamentos, a realização de procedimentos em pacientes equivocados, atrasos no diagnóstico e intervenções incompatíveis com o estado clínico do indivíduo. Conclusão: Recomenda-se a implementação de estratégias educativas, padronização institucional, auditorias regulares e o uso de tecnologias avançadas como medidas para mitigar os riscos e promover um cuidado hospitalar mais seguro.