ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA ENTRE OS ANOS DE 2014 A 2024 NO ESTADO DO PIAUÍ 

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Palavras-chave:

Sífilis Congênita , Epidemiologia, Recém-Nascido

Resumo

Analisar o panorama epidemiológico da sífilis congênita no Piauí durante o período de 2014 a 2024. Trata-se de um estudo epidemiológico com a pesquisa realizada durante o mês de dezembro de 2024. A busca de dados teve como alvo os casos de sífilis congênita notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no estado do Piauí durante o período de 2014 a junho de 2024. Para a organização, processamento dos dados e construção dos gráficos, utilizou-se a plataforma Google Sheets 2024. Os resultados evidenciaram: ano de 2018 com maior número de casos, cerca de 504 (13,92%), com o município de maior notificação sendo Teresina com 2347 (65,12%). Dos aspectos maternos, a faixa etária de 20 a 24 anos com cerca de 1074 (29,67%) e a raça parda com 2485 (68,65%) possuíram predominância. O resultado foi comprovado durante a realização do pré-natal, sendo 1713 (47,32%) dos casos. No que tange a realização do pré-natal mais de 80% (3065) das mulheres realizaram. Das características dos recém nascido o maior número de confirmação de casos se deu em neonatos com até 6 dias de vida, sendo 3479 (96,10%) e de sexo feminino com 48,56% (1758) dos casos. A abordagem epidemiológica dos casos de sífilis congênita no Piauí revelou uma variação na incidência durante a década, assim, o panorama construído no estado demonstra a necessidade de realizar estudos mais aprofundados, considerando todos os aspectos relacionados a tal enfermidade.

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Publicado

10.02.2025