Doenças Tropicais Negligenciadas
Análise dos Desafios em Vigilância e Políticas Públicas
Palavras-chave:
Doenças Tropicais Negligenciadas, Vigilância epidemiológica, Políticas públicas, Desafios regionais, Impactos socioeconômicosResumo
Esta revisão integrativa analisa os desafios na vigilância epidemiológica e nas políticas públicas para o controle das Doenças Tropicais Negligenciadas no Brasil, com os objetivos de identificar lacunas e propor direções para intervenções futuras, mapear barreiras na vigilância, avaliar políticas existentes, sintetizar impactos socioeconômicos e recomendar aprimoramentos para equidade e sustentabilidade. A metodologia adotou uma abordagem integrativa, selecionando e analisando 10 publicações acadêmicas nacionais em português, publicadas entre 2018 e 2023, disponíveis em repositórios e bases de dados como SciELO e demaisinstitucionais, com critérios de inclusão focados em contextos brasileiros de vigilância e políticas. A análise envolveu extração de dados chave, categorização temática e síntese narrativa para identificar padrões e lacunas. Os principais resultados revelam fragilidades na vigilância, como subnotificação de casos e falta de integração tecnológica, agravadas por fatores socioambientais e regionais. As políticas públicas são criticadas por subfinanciamento e abordagens reativas, resultando em desigualdades entre regiões Norte e Nordeste, com impactos socioeconômicos elevados, incluindo perdas anuais de bilhões em produtividade e morbidade crônica em populações vulneráveis. Lacunas incluem pouca ênfase em gênero, etnia e mudanças climáticas. Por fim, enfatizou-se a necessidade de estratégias sustentáveis, como fortalecimento de sistemas de notificação com ferramentas digitais, alocação equitativa de recursos e políticas intersetoriais envolvendo saúde, educação e meio ambiente. Recomenda-se expandir planos nacionais com avaliações anuais e parcerias para inovação, promovendo eliminação das doenças e saúde equitativa, com pesquisas futuras em intervenções multidisciplinares.
